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Medee_Tati_Helene_1Tati Helene é ovacionada em seu debut surpresa como Médée no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Detentora de sólida técnica vocal e domínio cênico, a soprano Tati Helene já interpretou papéis de grande peso dramático como “Salomé” no Brasil e na Suíça, e “Senta” em “O Navio Fantasma” de R.Wagner. Em dezembro de 2013, a cantora lírica aceitou o convite da Fundação OSB para interpretar Médée, de Luigi Cherubini, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro poucos dias após acabar as récitas de Falstaff, no qual interpretou Alice Ford no Theatro São Pedro, sob direção do aclamado italiano Stefano Vizioli. “Trabalhar com um soprano como Tati Helene é uma grande sorte para um diretor de cena: a sua inteligência cênica e criatividade unidas a extraordinária musicalidade fazem dela um autêntico presente para diretores de cena, maestros e colegas”, afirmou Vizioli. O debut como Médée aconteceu na mesma noite que Tati recebeu o convite, o que se tornou um desafio ainda maior na carreira da soprano, que substituiu nada menos que Eliane Coelho nesse grande papel. “É um papel considerado muito difícil, consagrado e ligado a cantoras muito competentes. Requer muita resistência, técnica de canto e muita intensidade dramática. Fiquei muito feliz com o convite e a confiança apostada no meu trabalho”, afirma Helene. A obra de Luigi Cherubini fala sobre libreto de François Benoit Hoffmann, com base na tragédia grega da mãe que mata seus próprios filhos para se vingar da traição de seu marido Jasão. Mesmo sem ter tido tempo para realizar nenhum ensaio, Tati foi aclamada pela critica e público presente. A soprano interpretou Médée nos momentos solo da personagem e dividiu o papel com Veruschka Mainhard, que deu vida à personagem nos conjuntos. Em critica publicada por Leonardo Marques no Site Movimento.com a cantora se destaca por seu talento: “Helene cantou muito bem sua ária do primeiro ato, Vous voyez de vos fils la mère infortunée. Pelo esforço e pela coragem, afinal, estamos falando de um papel imortalizado por Maria Callas, as duas merecem aplausos”.

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