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Salomé na Suíça sob direção de Peter Konwitschny

A princesa Salomé, já se tornou o cavalo de batalhas da carreira de Helene. Este é um papel altamente complexo, marcante pelo domínio vocal necessário, pela resistência que demanda do artista e pela intensidade da atuação dramática ali presente. Considerando a adequação de Tati Helene ao personagem, os orientadores de seu mestrado no Conservatório Antonio Buzzolla, Itália, já haviam selecionado esta obra como espetáculo em língua estrangeira a ser preparado integralmente durante sua formação.

Após sua excelente participação no Festival de Ópera do Theatro da Paz em 2012 que, devido ao seu grande rendimento como doppione da personagem, lhe rendeu o convite para viver Senta (Der fliegende Holländer-Wagner) no Festival de 2013. O Diretor Artístico do Festival, Gilberto Chaves, comentou na coletiva de imprensa: “Me arrisco a dizer que Tati Helene é uma das poucas, talvez única, cantora brasileira a ser capaz de enfrentar esse papel”.

salome_tatihelene_4Em outubro de 2013 foi a vez da Suíça conhecer a Salomé do soprano. A convite de Verena Keller, Helene viveu mais uma vez a princesa cruel sob direção de Peter Konwitschny no projeto Opernwerkstatt, em apresentações nas cidades de Sigriswill, Thun, Bern e Zürich. Sendo mais uma vez um sucesso da crítica especializada:

“Besonders vehement demonstrierten … und Tati Helene als Salome ihre Ausdauer in raumgreifender Dramatik.” (Tages-Anzeiger – Zürich/out2013)

“Grösstenteils bringen die Sängerinnen und Sänger ihre Charaktere aber authentisch rüber.” (Thuner Tagblatt – Thun/out2013)

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