Vereda, do masculino Veredus, significa, no latim, cavalo de posta: o cavalo que permitia aos mensageiros levar e trazer cartas e avisos. O estreito caminho que era percorrido por tais cavalos passou a ser chamado, também, de Veredus. E, mais tarde, a paisagem cortada pelos caminhos ficou conhecida como Vereda; significa caminho, rumo, ou caminho de atalho que reduz o tempo de percurso. Quando os bandeirantes adentraram o Brasil, usavam as veredas para as suas jornadas, pois tinham água limpa e vegetação aberta para locomoção, no limite vereda/cerrado.

João Guimarães Rosa descrevia veredas como: “São vales de chão argiloso ou turfo-argiloso, onde aflora a água absorvida. Nas veredas, há sempre o buriti. De longe, a gente avista os buritis, e já sabe: lá se encontra água. A vereda é um oásis. Em relação às chapadas, elas são, as veredas, de belo verde-claro, aprazível, macio. O capim é verdinho-claro, bom. As veredas são férteis. Cheias de animais, de pássaros."

O duo Veredas formado pela soprano Tati Helene e o pianista Rodolfo Jonasson, formou-se em 2004, com o incentivo da grande musicista Marilia Pini, com o propósito de divulgar a música erudita brasileira.

Teve intensa atividade até 2007 se apresentando pela América Latina e Brasil com destaque para a apresentação no Teatro Solis de Montevideo em 2006 e para os masterclasses ministrados na Universidade de La República Uruguay na cidade de Salto, com temática sobre a música brasileira erudita e a técnica de canto aplicada ao canto em português. Com a volta da soprano para o Brasil depois de alguns anos na Europa em 2015 o Duo se reencontrou e recomeçou as suas atividades.

Em 2016 estão desenvolvendo o Concerto "4" que reúne quatro peças de compositores icones da música erudita brasileira.